AS HORAS
relativamente ao post que refere o discurso sobre a felicidade no filme AS HORAS, recebi dois mails. Um da Ana A., do qual gostaria de destacar um excerto: "A felicidade é um estado, uma condição... uma coisa continuada, não é? Nesse sentido é quase um engodo generalizado. Acredito em momentos e acredito na alegria. Uma hora a seguir à outra e um dia a seguir ao outro e dentro deles tentar perceber o que chega, tentar não perder certas coisas. Há duas semanas o jardim em frente à minha casa ficou verde transparente, cheio de folhas mínimas; um dia antes estava tudo nu".
Também a Teresa, que volta e meia faz o favor de me encorajar, ajudou a elucidar a origem da frase, citando o livro do Cunningham : "As Horas" - pág.99
"...
Parecera o começo da felicidade, e às vezes, passados
trinta anos, ela ainda se sente chocada ao dar-se
conta de que foi felicidade, de que toda a experiência
se encontra num beijo e num passeio, na previsão de um
jantar e um livro.....O que continua a viver, intacto,
na memória de Clarissa, decorridas mais de três
décadas é um beijo no crepúsculo...Ainda permanece
essa perfeição singular, e é perfeição, em parte,
porque pareceu, na altura, prometer tão claramente
mais....."
Obrigado a ambas.
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